“Ali, naquela mesa e apenas naquela mesa lia os seus catálogos e
livros, tal como lhe ensinaram a ler na escola de talmude,
cantarolando em voz baixa e balanceando-se, um berço preto e
baloiçante. Pois tal como uma criança que adormece e se desprende do
mundo através daquele vaivém rítmico e hipnótico, também o espírito,
segundo a opinião dos devotos, se entranha mais facilmente na graça da
submersão devido a esse balançar e oscilar do corpo ocioso. E de facto
aquele Jakob Mendel não via e não ouvia nada do que acontecia à sua
volta.”Stefan Zweig, em Mendel dos livros.
Depois de ler esse conto, comecei a ler assim, balançando-me para a frente e para trás. Agora não consigo mais ler de outro jeito!
Leave a Reply