O infante D. Evandro e a era das navegações

A Internet, e em particular as redes sociais, são uma grande fonte de ansiedade para mim atualmente – diria até que o principal obstáculo ao estudo. Não exageremos, porém, já que a causa está mesmo é dentro de mim, que sou um procrastinador dispersivo por “natureza” (e as aspas ficam como sugestão para reflexões futuras, principalmente relativizadoras dos fatores genéticos atuantes neste processo). A Rede, então, é catalisadora de um processo psicológico preexistente.

Por isso, minha luta (mein kampf? Credo!) intelectual hoje é contra mim mesmo, espelhado no Facebook e nas suas constantes demandas inúteis. Um detalhe, entretanto: nem todas são inúteis, muitas são de fato necessárias, enriquecedoras e até indispensáveis (de outro modo, eu praticamente não teria amigos hoje, por exemplo). Logo não vale o fugir, como fazem tantos. Recuso-me a abandonar o Facebook. Seria um atestado de burrice e derrota. Navegar é preciso. Conseqüentemente, desenvolver as habilidades marítimas é mister. A solução para quem está perdido no oceano é uma bússola e uma carta de navegação, não o abandono da nau!